Nas turmas do 8.º ano, na disciplina de Físico-Química, da escola EBI Pereira e no âmbito do domínio – Som, foi sugerido a cada aluno que desenvolvesse um projeto subordinado ao tema “O SOM DA LIBERDADE”, associado diretamente às vozes do antes e/ou da Revolução dos Cravos – 25 de abril de 1974. Este projeto teria de ter como base de suporte um chapéu.
Sendo a arte uma forma de conhecer, sentir, expressar e organizar a experiência humana que sempre esteve e está presente nos movimentos de interpretação e de interação com o mundo, e que, fazendo parte do processo de humanização, ativa dimensões e competências humanas que outras formas de saber não as alcançariam, foi usada como ferramenta no desenvolvimento desta atividade. Pretendeu-se desta forma usar a arte como forma de influenciar a transformação social ao abordar questões relevantes, provocar reflexões e despertar a consciência crítica dos alunos, inspirar movimentos sociais, questionar padrões estabelecidos e promover mudanças positivas na sociedade.
Nesta perspetiva de reflexão sobre problemas da sociedade e sobre a arte como forma de estimular o raciocínio e a criatividade, que favorecem a aprendizagem, e sob o lema de Leonardo da Vinci – “aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo, nunca se arrepende”, foi sugerido a cada aluno que construísse um projeto artístico, associando o SOM à LIBERDADE. Estes projetos foram apresentados no hall de entrada da escola e sujeitos a um concurso do qual saiu vencedor o aluno Lourenço Duarte, do 8.º A, com o projeto “ Grafonola da Liberdade”.
Na perspetiva de envolver toda a comunidade educativa, a votação deste concurso envolveu alunos, professores, assistentes operacionais, cozinheira e suas colaboradoras.